O secretário-geral da OCDE não poupa nas palavras. Diz que Lisboa e Madrid estão a fazer, e bem, o é preciso para reequilibrar as finanças públicas.
Em entrevista à Bloomberg TV, Angel Gurría considera mesmo que os Governos dos países ibéricos estão a ser “absolutamente exemplares” no combate ao endividamento público.
As palavras de conforto de Gurría surgem numa altura em que se voltaram a intensificar os sinais de pressão nos mercados financeiros, em especial no que diz respeito às condições de financiamento do Estado português. As taxas de juro associadas à dívida pública a dez anos cristalizaram nos 7,4% e chegou a ser quebrado um novo recorde, acima dos 7%, nos juros subjacentes aos títulos com maturidade de cinco anos.
Para o Governo português, a renovada tensão deve-se ao facto de a Europa não estar a dar uma resposta suficientemente célere e convincente de que vai reforçar e flexibilizar o fundo europeu de estabilização, dando assim um sinal concreto de que está disposta a fazer o que for necessário para proteger o euro. Lisboa considera, por seu turno, que está a fazer o seu trabalho de casa – quem está em falta é a Zona Euro.
As palavras de conforto de Gurría surgem numa altura em que se voltaram a intensificar os sinais de pressão nos mercados financeiros, em especial no que diz respeito às condições de financiamento do Estado português. As taxas de juro associadas à dívida pública a dez anos cristalizaram nos 7,4% e chegou a ser quebrado um novo recorde, acima dos 7%, nos juros subjacentes aos títulos com maturidade de cinco anos.
Para o Governo português, a renovada tensão deve-se ao facto de a Europa não estar a dar uma resposta suficientemente célere e convincente de que vai reforçar e flexibilizar o fundo europeu de estabilização, dando assim um sinal concreto de que está disposta a fazer o que for necessário para proteger o euro. Lisboa considera, por seu turno, que está a fazer o seu trabalho de casa – quem está em falta é a Zona Euro.
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