domingo, 13 de fevereiro de 2011

jesus cristo

Vamos iniciar nosso estudo verificando algumas características básicas de tais deuses.
Horus (egípcio) 3000 a.C.
Nasceu dia 25 de dezembro
Nasceu de uma “virgem”, a deusa Ísis-Meri com Osíris;
Nascimento acompanhado por uma estrela a Leste;
Estrela seguida por 3 reis;
Aos 12 anos, era uma criança prodígio;
Batizado aos 30 anos;
Começou seu ministério aos 30;
Tinha 12 discípulos e viajou com eles;
Operou milagres e andou sobre as águas;
Era “chamado” de Filho de Deus, Luz do Mundo, A Verdade, Filho adorado de Deus, Bom Pastor, Cordeiro de Deus, etc;
Foi traído, crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois.
Nos outros deuses, encontramos a mesma estrutura “mitológica”. Vejamos:
Mitra (persa – romano) 1200 a.C
Nasceu dia 25 de dezembro;
nasceu de uma virgem;
teve 12 discípulos;
praticou milagres;
morreu crucificado;
ressuscitou no 3º dia;
era chamado de “A Verdade”, “A Luz”
veio para lavar os pecados da humanidade;
foi batizado;
como deus, tinha um “filho”, chamado Zoroastro.
Attis (Frígia – Roma) 1200 a.C.
Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma virgem;
Foi crucificado, morreu e foi enterrado;
Ressuscitou no 3º dia;
Krishna (hindu – índia) 900 a.C
Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma virgem;
uma estrela avisou a sua chegada;
Fez milagres;
Após morrer, ressuscitou.
Dionísio (Grego) 500 a.C
Nasceu de uma virgem;
Foi peregrino (viajante);
transformou água em vinho;
Chamado de Rei dos reis, Alpha e ômega;
Após a morte, ressuscitou;
Era chamado de “Filho pródigo [sic] de Deus
Existem outros deuses com características muito semelhantes a estes. Estes são os mais conhecidos porque co-existiram com a nova religião, chamada de cristianismo. Ou seja, quando o cristianismo surgiu, tais deuses ainda eram adorados. Este fato é o alicerce que sustenta a teoria do plágio cristão.
Vejam que as informações acima são as mais usadas para se alegar o plágio, por se assemelharem muito com o relato bíblico de Jesus.

Explicando a mitologia
Vejamos porque esses deuses possuem tais características, tão iguais uns com os outros:
Os deuses de mistérios, na sua totalidade, possuem influências astrológicas. O deus maior é o Sol, a luz do mundo, o “salvador”. O Sol é facilmente considerado como deus, pois tais características são muito boas para um “salvador”. Ele traz vida, aquece, dá luz, etc.
O Solstício de inverno
Um fenômeno conhecido desde a antiguidade são os solstícios, e no dia 22 de dezembro, ocorre o início do solstício de inverno (hemisfério norte), no qual o sol tem o seu ponto mais baixo no horizonte, devido à inclinação do eixo terrestre. Este ponto mais baixo permanece por um período de três dias, e, no dia 25 de dezembro, O sol sai deste ponto, subindo 1 grau e voltando, gradativamente, ao seu ponto mais alto, completando e finalizando assim o solstício de verão.
Estrela Sirius e Constelação de três reis
A estrela que brilha mais forte no céu é a estrela Sirius, que no dia 25 de dezembro fica alinhada à constelação de 3 reis (Marias aqui no Brasil). Este alinhamento aponta diretamente ao sol.
Sendo assim, o sol, saindo do solstício de verão “renasce”, movendo-se 1 grau para o norte depois de três dias (22-25) e quando renasce, é sinalizado pela estrela Sirius, seguida pela constelação de três reis, formando assim um alinhamento entre os três.
Entende-se que as mitologias surgiram, ou tiveram como base, estes fenômenos. O Sol, renascendo, é sinalizado pela estrela, que, formando um alinhamento com a constelação de reis e o sol, nos mostra a constelação seguindo a estrela e indo em direção ao Sol (salvador).


Jesus, um plágio?
Vamos agora pesquisar acerca de Jesus e verificar as semelhanças entre ele e os deuses de mistérios no quesito nascimento.
Obviamente, temos que concordar que as semelhanças são extremamente “desconcertantes”, mas elas persistem apenas para os que são ignorantes com relação a alguns fatos.
As informações apresentadas pelos críticos da religião cristã são, de certa forma, resumidas. Os céticos apresentam apenas o que lhes convém, para afirmar suas alegações. Apresentam somente as semelhanças, e ignoram completamente as diferenças.
Nascimento no dia 25.
Infelizmente, os céticos ignoram a verdadeira informação sobre o “nascimento” de Jesus no dia 25. Tal data foi adotada pela ICAR (católica) no final do 3º século. O cristianismo era contemporâneo ao mitraísmo e as duas religiões dividiam fiéis na sua época. Como Mitra “nasceu” no dia 25, por conveniência, o Catolicismo adotou a mesma data para o nascimento de Jesus. Além disso, adotou trajes, costumes e rituais pagãos do mitraísmo. Vejam o texto abaixo:
...A celebração do Natal Cristão em 25 de dezembro surgiu por paralelo com as solenidades do Deus Mitra, cujo nascimento era comemorado no Solstício (de inverno no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul). No calendário romano este solstício acontecia erroneamente no dia 25, em vez de 21 ou 22. Os romanos comemoravam na madrugada de 24 de dezembro o "Nascimento do Invicto" como alusão do alvorecer de um novo sol, com o nascimento do Menino Mitra. Já foram encontradas figuras do pequeno Mitra em Treveris e a semelhança com as representações cristãs do Menino Jesus são incontestáveis.
Estas semelhanças aparecem depois que o Catolicismo foi fundado, no final do 3º século...
...Com o cristianismo oficializado no Império Romano, pelo Edito de Milão, expedido por Constantino, os cristãos rapidamente tomaram os postos dos sacerdotes pagãos na sociedade, inclusive mantendo as festas, rituais, vestimentas e indumentárias pagãs. Em Roma o papa cristão passou a ser o Pontífice, substituindo de maneira pomposa o anterior chefe religioso pagão. Constantino também está ligado a ele, esse legado concedido ao papa traria a unificação das religiões no império até porque o culto a Mitra oferecia semelhanças com o cristianismo. A conceituação de Deus como um sol, não somente por causa da facilidade com que esta alegoria se aplica a Deus, mas ainda porque os cristãos já a encontraram pronta nos cultos em seu em torno, e o mantiveram a interesse, como forma de solidificar um estado forte.
Fonte: Wikipédia
Sendo assim, vemos que as semelhanças de culto mais visíveis foram originárias do século III pela igreja católica. O Objetivo era, principalmente, político. Devido ao ecumenismo praticado pela igreja católica, criou-se a data COMEMORATIVA do nascimento de Jesus como sendo em 25 de dezembro, por conveniência e para a fácil aceitação dos pagãos. Visando a conversão deles, estabeleceu-se esta data.
Proclamação do 25 de Dezembro depois de Cristo.
Em 274 d.C o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como "Dies Natalis Invicti Solis" (O Dia do Nascimento do Sol Inconquistável). O Sol passou a ser venerado. Buscava-se o seu calor que ficava no espaço muito acima do frio do inverno na Terra. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol.
Ou seja, o dia 25 de dezembro foi proclamado depois do nascimento de Jesus. Então os deuses de mistério também não nasceram no dia 25 de dezembro. Eles nasceram no solstício de inverno e não no dia 25.
Como vemos, a data de nascimento de Jesus é uma data comemorativa, que foi oficializada quase 400 anos depois de seu nascimento. Isso ocorre porque a bíblia não nos dá a informação exata sobre a data do seu nascimento. Apenas especulando, conseguimos descobrir mais ou menos a época em que Jesus nasceu.
Calendários - A verdadeira confusão
Outro fato que invalida o impossivel plágio envolvendo o cristianismo, é exatamente a data de 25 de dezembro. Nos tempos de Jesus e nos milênios anteriores, não existia um sistema de calendário fixo para vários países ou povos. Cada um tinha o seu. Os calendários sempre eram confusos e muito diferentes um dos outros.
Muitas vezes, a sucessão de um novo rei, por ordem deste, era modificado o calendário a seu gosto e liberdade. Um exemplo disso é na própria bíblia. Não encontramos nenhum texto onde as pessoas comemoravam aniversários, por exemplo. Ou seja, as pessoas não sabiam em que data nasceram devido a tantas mudanças.
O calendário que adotamos hoje é uma forma recente de contar o tempo. Foi o Papa Gregório XIII que decretou o seu uso através da Bula Papal "Inter Gravissimus" assinada em 24 de fevereiro de 1582. A proposta foi formulada por Aloysius Lilius, um físico napolitano, e aprovada no Concílio de Trento (1545/1563). Nesta ocasião foi corrigido um erro na contagem do tempo, desaparecendo 11 dias do calendário. A decisão fez com que ao dia 4 de outubro de 1582 sucedesse imediatamente o dia 15 de outubro do mesmo ano. Os últimos a adotarem este calendário que usamos foram os russos em 1918.
Reparem que as alegações dos críticos sobre o plágio está totalmente baseada no dia 25 de dezembro do calendário atual. Como podem alegar um plágio utilizando uma data que talvez não existisse? Quem diz que no egito do ano 3000 a.C. existia o mês de dezembro? E em Roma?
Os calendários dos povos antigos eram baseados sempre pelas estações do ano e fases da lua. Porém hoje, sabemos que as fases da lua não seguem uma cronologia correta, fazendo com que esse erro seja corrigido a cada 4 anos, ou seja, todo ano, sobram 6 horas.
Agora imaginem um povo que não tinha conhecimento disso! Imaginem a confusão que isso causava nos calendários! Junte isso com os manda-desmanda de reis e imperadores (Julío Cezar e Cesar Augusto, criadores do mês de julho e agosto, por exemplo). A confusão tá montada e a data correta furada!
O calendário Judaico é composto da seguinte forma: Os anos têm 353 dias quando são "defeituosos", 354 os "regulares", e 383 dias os "perfeitos" ou "abundantes". O Rosh Hashana (Ano Novo - 7 de outubro do nosso) dá in¡cio ao per¡odo de dez dias de penitência, que vai até o Yom Kipur, Dia do Perdão. O calendário israelita é lunissolar, com anos solares e meses lunares. Para se ajustar os meses ao ano solar, intercala-se um mês nos anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 de um ciclo de 19 anos. Os meses são fixados alternadamente com 29 e 30 dias. Sempre em ordem e essa ordem não falhava, justamente por considerar apenas os movimentos observados da Lua e Sol. O calendário Judeu nunca sofreu modificações por parte de reis e governadores , sendo o mesmo até hoje.
Se Jesus fosse mito, este mito teria sido criado por judeus, sendo judeus, teriam criado sua data no mês de Dezembro e no dia 25? O mês de dezembro não existe no calendário judeu. Sendo dezembro o último mês do ano, então o último mês do ano judaico seria setembro e não dezembro no nosso calendário. Então, sendo Jesus criado por judeus, ispirando-se pelo solstício, teria nascido no 2º mês judaico e não no 12º.
O Decreto
A comemoração do Natal de Jesus surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração

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