sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Miradouro da Nossa Senhora da Penha

 


Um magnífico Miradouro situado em Alva, concelho de Castro Daire, está distribuído pela intensa zona montanhosa e enquadrado nos contrafortes de altas serras de Montemuro, Gralheira e Caramulo, associados a grandes vales.
São estas http://www.guiadacidade.pt/portugal/poi/20738/18/miradouro-da-nossa-senhora-da-penha as notáveis vistas que podem ser apreciadas a quem se deslocar ao Miradouro da Nossa Senhora da Penha. Também vai encontrar um pequeno e agradável Parque de Merendas junto à Capela de Nossa Senhora da Penha.

obras de santa engrácia

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AGRIS sub-acção 7.1
A medida AGRIS pretende garantir a promoção e o desenvolvimento das zonas rurais, nomeadamente através da preservação e valorização de pequenos aglomerados populacionais rurais e da melhoria das condições de vida e do bem-estar da população.

No enquadramento da medida AGRIS a ADRIMAG preparou várias candidaturas à sub-acção 7.1 – Recuperação e Valorização do Património Natural, da paisagem e dos núcleos populacionais, sub-acção esta que se encontra integrada na acção 7 – Valorização do Ambiente e do Património Rural.


Os planos de intervenção elaborados, apresentados, aprovados e homologados são os seguintes:
  • PI SERRA DA FREITA, que compreende intervenções, como o próprio nome indica, na serra da Freita – concelho de Arouca e Vale de Cambra
  • PI PAIVA E MONTEMURO, que compreende intervenções nas freguesias de Alvarenga, Janarde e Espiunca – concelho de Arouca
  • PI MARGENS D´OURO, que compreende intervenções das freguesias de Raiva, Pedorido e Santa Maria de Sardoura – concelho de Castelo de Paiva
  • PI CARVALHAIS, que compreende intervenções na freguesia de Carvalhais – concelho de S. Pedro do Sul
  • PI TERRAS DE XISTO, que compreende intervenções na freguesia de Real – concelho de Castelo de Paiva
  • PI ENCOSTAS DO VOUGA, que compreende intervenções na freguesia de Couto de Esteves, concelho de Sever do Vouga
  • PI PORTAS DE MONTEMURO, que compreende intervenções no lugar de Souto de Alva, freguesia de Alva, o lugar de Carvalhal da freguesia de Mamouros e o lugar de Soutelo da freguesia de Mões.
  • PI S. CRISTÓVÃO, que compreende intervenções nos lugares do Peso, Vilar do Peso e Cádiz, da freguesia de S. Cristóvão de Nogueira.

De referir que neste momento, todos os planos se encontram encerrados em termos de execução física e financeira, com excepção do PI S. Cristóvão, que apenas encerra em Junho de 2008. Ou seja, os projectos inseridos neste plano encontram-se, durante o primeiro semestre de 2008, em execução.

Os planos de intervenção, são instrumentos operacionais de intervenção, com uma duração de três anos e que apresentam uma estimativa global de despesas nunca superior a 1.000.00 euros, para um pequeno aglomerado populacional rural (espaço territorial continuo fortemente dependente da actividade agrícola e florestal, com uma população residente igual ou inferior a 2000 habitantes), contendo a delimitação e caracterização da zona de intervenção, o diagnóstico da situação, a definição dos objectivos a atingir e as medidas e acções a realizar, a definição da estrutura de suporte pela dinamização e execução do plano e pelo seu acompanhamento e avaliação, a programação financeira e o calendário previsional de concretização e os indicadores de acompanhamento e de resultados.

A ADRIMAG é a promotora de todos estes planos de intervenção, planos estes que integram projectos de vária natureza, enquadrados nos objectivos atrás enunciados, sendo também os promotores de diferente natureza (pessoas singulares, entidades privadas sem fins lucrativos, autarquias locais). O financiamento dos projectos é diferente consoante a natureza dos promotores, variando entre os 50 e os 75% de financiamento FEOGA.

As intervenções financiadas passam pela recuperação de fachadas de edifícios de traça tradicional, recuperação de património rural de interesse colectivo; requalificação de espaços públicos, criação de zonas de lazer e espaços verdes e construção/recuperação de passagens, zonas pedonais, itinerários, muros de protecção de sinalética de locais de interesse.

Informação actualizada em 15 de Fevereiro de 2008


A ADRIMAG é a promotora de todos estes planos de intervenção, planos estes que integram projectos de vária natureza, enquadrados nos objectivos atrás enunciados, sendo também os promotores de diferente natureza (pessoas singulares, entidades privadas sem fins lucrativos, autarquias locais). O financiamento dos projectos é diferente consoante a natureza dos promotores, variando entre os 50 e os 75% de financiamento FEOGA.

As intervenções financiadas passam pela recuperação de fachadas de edifícios de traça tradicional, recuperação de património rural de interesse colectivo; requalificação de espaços públicos, criação de zonas de lazer e espaços verdes e construção/recuperação de passagens, zonas pedonais, itinerários, muros de protecção de sinalética de locais de interesse.

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Alva

 

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A freguesia de Alva possui uma área de 1123,03 ha, dista sete quilómetros do concelho e confina com as freguesias de Figueiredo de Alva, Mamouros, Ribolhos, Pepim e Sul. A sua população é de 546 habitantes distribuindo-se pelos lugares de: Alva, Boa Vista, Carvalha de Alva, Corredoura, Estrada, Fundo Vila, Marinheira, Ponte, Serrinha e Souto. Alva teve foral novo concedido por D. Manuel em 1514. Contudo, sabe-se que teve outro foral, anteriormente, pelo Conde D. Henrique e posteriormente confirmado por D. Afonso III. Desta forma, Alva já se encontrava formada e até teria uma importância económica anterior à fundação da Nacionalidade Portuguesa.
Alva era um pequeno concelho medieval que pagava os seus impostos de acordo com as terras que lavravam por cada jugo de bois. Desta forma, D. Manuel e o seu foral, no século XVII, determina que quem lavrasse com um jugo de bois deveria pagar seis quarteiros de pam meado, a saber: centeio e milho, quem lavrasse com uma vaca e um boi, um moyo e sesteiro, quem lavrasse com duas vacas, pagaria três quarteiros, quem tivesse apenas um animal e pedisse emprestado o outro também teriam de pagar a jugada; aqueles que lavrassem com bois alheios – pagariam segundo a quantidade de pão. O foral actualiza as suas medidas usadas para o pagamento e prevê isenções para os órfãos que herdassem terras incultas dos seus progenitores, penalizando aqueles que abandonassem as terras por desinteresse. O foral determina também a quantia a pagar pelo cultivo do vinho, criação de porcos (retirando-se a banha para pagar parte dos impostos), pela criação de galinhas e cultivo do linho.
No tempo de D. Afonso III quem construísse casa em Alva pagaria dois soldos, D. Manuel aumenta o imposto para dois reais e meio, contudo os lavradores dispunham de moutados e maninhos que usavam livremente segundo sempre esteveram e se conthem em huma sentençaa que sobre isso houveram em nossa Rellaçom do Juiz… Em 1258, Alva já teria construído uma igreja na herdade do rei. O padroado pertencia ao povo porque, possivelmente, foi feita às custas da população. Mais tarde tudo passou para o padroado real e D. Afonso V doou-a a João Roiz Borges juntamente com as igrejas de S. Miguel de Mamouros e Santa Maria de Pepim. De família em família estas terras foram pertencer a um Sousa de Santarém enquanto que o padroado permaneceu nos domínios do Conde de Alva. O primitivo concelho de Alva, a quem pertencia as paróquias de Pepim e Mamouros, foi suprimido no século XIX integrando-se no concelho de Castro Daire.
Actividades económicas
Agricultura, Pecuária e Avicultura
Extracção de madeiras
Serralharia civil
Construção civil
Comércio

Orago: S. Martinho

Festas e romarias
Cortejo carnavalesco
Sra. de Fátima - Alva (domingo após 13 de Maio)
Corpo de Deus (realizada no próprio dia do Corpo de Deus)
Sagrado Coração de Jesus (8 dias após o Corpo de Deus)
Festival de Folclore
Nossa Sra. da Penha (2º fim-de-semana de Agosto)
Encontro de Cantares ao Desafio. (Org. Rancho Folclórico)

Património cultural e edificado
Igreja paroquial
Capela de Nossa Sra. da Penha Alminhas

Locais turísticos
Alto da Nossa Sra. da Penha
Moinhos
Canastros

Gastronomia
Borrego e Cabrito assado
Arroz de Cabidela
Bolo - Podre

Artesanato
Tanoaria
Carros de bois

Colectividades
Associação Cultural Social e Recreativa da Freguesia de Alva
Grupo Desportivo e Recreativo de Alva
Rancho Folclórico “As Morenitas de Alva”
Associação de Desenvolvimento Agrícola Florestal Pecuária de Alva

Instituições em Alva:

- Jardim de Infância com serviço de refeição
- Escola 1º CEB
- Grupo Desportivo Recreativo Alva
- Rancho Folclórico Morenitas de Alva

Habitantes de Alva tinham medo do suspeito de atear fogo de Castro Daire

 

Os habitantes de Alva tinham receio que o suspeito de ter ateado o incêndio que lavrou vários dias em Castro Daire "se lembrasse de voltar a pôr fogo", uma desconfiança não partilhada pela família que defende a sua inocência.
Na aldeia de Alva, as pessoas dizem ter passado a respirar de alívio depois de saberem que a Polícia Judiciária deteve o homem que terá ateado o incêndio que durante dias consumiu dezenas de hectares no concelho de Castro Daire.
O homem, de 32 anos, pedreiro de profissão, já tem antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, tendo sido detido em 2005 pela PJ, e também por furto e condução sob o efeito de álcool.
Actualmente, estava a cumprir penas de prisão em regime de dias livres.
Marco Oliveira, filho do proprietário de um dos cafés da aldeia, contou à Lusa que "nunca ninguém o apanhou a deitar um fogo, mas toda a gente desconfiava e tinha medo dele".
A fonte referiu ainda que há uns anos, o presumível autor do incêndio teve mesmo de fugir para não ser apanhado pela população.
"As pessoas andaram atrás dele depois do fogo que houve em Souto de Alva e que deixou um casal ferido num aviário", informou.
No café da aldeia, a detenção do homem de 32 anos era tema de conversa de quem por lá passava.
Uma mulher, que preferiu não ser identificada, alega que "ninguém reza bem daquele rapaz".
Uma opinião partilhada por mais dois jovens da freguesia, que defendem que toda a gente desconfiava dele, temendo "mais um incêndio sempre que ele passava".
"As pessoas iam logo atrás ver se ardia alguma coisa", sublinharam.
Por seu lado, as vizinhas do suspeito defendem que se trata "de um rapaz muito bem-educado e pacato".
"Sabemos que ele vive com uma rapariga de Braga, com quem tem uma criança, mas não é de armar brigas", descreveu Idalina Rocha.
Adelino Cardoso, irmão do presumível autor do incêndio, explicou que a família continua a acreditar na sua inocência.
"Não acreditamos que fosse ele. Nem desta, nem da outra vez", garantiu.
A fonte revelou que se trata de "uma pessoa calma, que sempre saiu pouco à noite".
Disse ainda que, durante a semana, o seu irmão trabalhava na construção civil, em Mões, e que ao fim de semana recolhia ao Estabelecimento Prisional de Lamego, onde se encontrava a cumprir pena pelo crime de fogo posto.
O presumível autor do incêndio foi presente ao tribunal de Castro Daire ao início da tarde de hoje, onde continua a ser ouvido em primeiro interrogatório judicial.